quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Gigante Egoísta

      Todas as tardes, no fim da escola, as crianças iam para o jardim do Gigante, onde costumavam brincar. Era um grande jardim, tinha flores bonitas, havia doze pessegueiros que, quando chegava a primavera, se cobriam de delicadas flores cor-de-rosa pérola e, no outono, se carregavam de frutos.
      Certo dia, o Gigante voltou a casa. Tinha ido visitar o seu amigo o Ogre, com quem ficou sete anos. Ao ver as crianças a brincar no jardim, gritou:
      -Que fazeis aqui?
      As crianças fugiram.
      O Gigante disse que o jardim era dele. Então, decidiu construir um muro alto a toda a roda e colocou o seguinte aviso:
"É proibida a entrada
Proceder-se-á contra os
transgressores."
      O Gigante era muito egoísta. As crianças não tinham onde brincar e comentavam como eram felizes lá dentro.
      Chegou a Primavera. Só no jardim do Gigante era Inverno. Os únicos seres contentes eram a Neve e a Geada.
      O Gigante pensava que a primavera se tinha esquecido do seu jardim.
      Numa bela manhã,  ouviu uma música que soava docemente aos seus ouvidos. Mas na verdade, era um Pintarroxo que cantava perto da sua janela. Há algum tempo que ele não ouvia uma ave a cantar no seu jardim.
      Por um buraco do muro muito pequeno, as crianças entraram e cada uma tinha trepado a uma árvore, e tinha-se sentado nos ramos.
      Só num recanto do pomar havia ainda Inverno. Era o recanto mais afastado do jardim. Via-se lá um rapazinho tão pequeno que não podia trepar os ramos da árvore.
      O Gigante reconheceu que foi muito egoísta e ajudou o rapazinho a subir a árvore. Derrubou o muro e o jardim seria sempre recreio das crianças. Ele próprio passou a brincar com elas.
      O rapazinho abraçou-o e beijou-o.
      No dia seguinte, as crianças foram para lá, mas o menino que o tinha beijado e abraçado não apareceu. O Gigante perguntou por ele, mas ninguém sabia quem era.
      Passaram anos e o Gigante ficou mais velho e fraco.
      Chegou o Inverno, novamente. Mas havia uma árvore que estava florida. Debaixo dessa árvore estava o rapazinho que tinha beijado e abraçado o Gigante.
      As crianças, nessa tarde, foram todas para o jardim  brincar. E passaram a ser todos amigos, mesmo quando o Gigante envelheceu e já não podia fazer as brincadeiras de antigamente.
     

Rapaz de Bronze

      Gostei muito de ler este livro. É uma história interessante. A parte que eu mais gostei na história foi quando o Gladíolo decidiu fazer uma festa. Achei graça quando ele pediu ao Rapaz de Bronze autorização para a fazer. Não houve nenhuma parte que eu não gostasse. Gostei também quando o Rapaz de Bronze falava com a Florinda, a filha do jardineiro. É um livro que, se estivermos com atenção, parece que entramos na história. Gostei muito de o ler.

                         

                                                                                                                                                       

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

No mês de outubro, li uma história de António Torrado.
Esse livro continha vários contos e eu escolhi um que tinha o título de "Nove vezes nove? Oitenta e um, sete macacos e tu és um".
A história era sobre  um macaco que não sabia ler e, com o passar do tempo, começou a ler aos poucos e poucos. O macaco quando queria ler o livro, não conseguia. Parecia que as letras lhe fugiam e que se misturavam, de forma que não percebia nada do que lá tinha escrito. Ele, às vezes, até fazia a pino, virava o livro ao contrário, mas nem assim conseguia ler. Até que, um dia, foi a um oftalmologista, que lhe colocou uns óculos e que o mandou dizer algumas letras. Mandou-o ir para uma escola. Um dia, o médico mandou uma carta à professora, onde dizia que, desde que foi para a escola, o macaco começou a ler muito bem!!!